Tessa Gray não está sonhando. Nada do que aconteceu desde que saiu de Nova York para Londres (ser sequestrada pelas Irmãs Sombrias, perseguida por um exército mecânico, ser traída pelo próprio irmão e se apaixonar pela pessoa errada) foi fruto de sua imaginação. Mas talvez Tessa Gray, como ela mesma se reconhece, nem sequer exista. O Magistrado garante que ela não passa de uma invenção. Para entender o próprio passado e ter alguma chance de projetar seu futuro, primeiro Tessa precisa entender quem criou Axel Mortmain, também conhecido como Príncipe Mecânico.
Em Príncipe Mecânico desde a primeira página, os leitores estão sob o domínio de um passeio numa montanha-russa quase shakespeariano com uma maldição, uma traição, uma morte, um casamento secreto, uma proposta, um nascimento iminente, um parente há muito perdido, magia e amor, tanto dado e não correspondido e nos bastidores: o Magistério, todas as suas criações demoníacas e seus planos maquiavélicos. Todos os personagens principais do primeiro livro estão de volta, bem como conheceremos os Lightwood e o cônsul Wayland, bem como veremos a Espada Mortal e Livro Branco. Tessa ainda sente uma forte atraíção por ambos Will e Jem, mas está mais preocupado em descobrir quem é, talvez, o quê ela realmente é, e todas as pistas os farão aprofundar-se no mistério. Will e Jem se tornam mais humanos e menos guerreiros. Jem começa a ensinar Tessa mais sobre a Caçadores de Sombras, suas leis e costumes, enquanto o que Will afastar todos de si finalmente ganha uma explicação. Todos os outros personagens passam a ganhar um pano de fundo que ajuda a explicar muitos porquês em Peças Infernais e Instrumentos Mortais
Os livros de Cassandra Clare nunca decepcionam, e este fará com que os leitores continuem a clamar por sua sequência.
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